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Belezas da Vila Bela

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Há muito renegado dentro de sua própria cidade, o bairro Vila Bela desde a chegada do asfalto ganhou outros contornos. Muitos raposenses passaram a conhecê-lo melhor e explorar suas belezas e nuances. Outrora o passeio pelo bairro se dava através de muita caminhada ou numa passagem rápida pelo subúrbio. Hoje o mesmo trajeto pode ser feito num carro de passeio, de moto ou até de ônibus de forma rápida e segura.  Com o intuito de buscar belas imagens, a fotografa Jéssica Ribeiro adentrou o bairro e o resultado você confere neste post.  O Rio das Velhas ainda mais imponente tendo como pano de fundo a Vila Bela e o loteamento novo O Circular Raposos ganhando o bairro em vias e destinos antes inimagináveis Um bairro que nasceu dentro do outro bairro: loteamento novo E pra finalizar o Poço do Pontilhão: local ainda preservado e que guarda consigo uma beleza exuberante. Numa rápida saída pela cidade como uma câmera na mão e ideias na cabeça, é

Vista aérea da Matriz

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Cada vez mais populares, os drones já tomaram conta das mais variadas situações. Profissionais de fotografia, filmagem e produtores de eventos são os que mais se utilizam da praticidade e usabilidade deste tipo de equipamento. Até mesmo o ícone maior de Raposos não passou desapercebida pelos drones (ainda bem). A Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a primeira de Minas Gerais, foi clicada pelo drone guiado pelo fotografo Marcos Neves. O mesmo cedeu gentilmente as belas imagens capturadas e você confere agora neste post. Fotos: Marcos Neves

O 1° prefeito de Raposos

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Emancipada em 1948, Raposos teve como primeiro prefeito nomeado (intendente) o Dr. Afonso Penna Fernandes (que era médico). Agora o primeiro prefeito eleito na também primeira eleição municipal foi o Sr. Lindouro Duarte Batista , que realizou várias obras com ajuda do povo dentre elas as escadarias e o cemitério municipal. Seu mandato foi de 1949 a 1953. Várias pessoas tiveram papel fundamental para a tão sonhada emancipação de Raposos que veio a acontecer somente em 1948, ou seja, 258 anos depois de sua fundação. Trecho do livro: GOMES, João Oliveira – Memórias do Povo de Raposos – Editora Lê – Belo Horizonte, 1996.

Comemorar?

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Há 127 anos nascia a "República" no Brasil através da tomada de poder das Oligarquias Nacionais, insatisfeitas com a Monarquia Portuguesa (naquele momento é claro), obtendo este êxito pelo apoio dos militares na pessoa do Marechal Deodoro da Fonseca. A partir deste contexto, se formou a República Velha, com o empoderamento dos Coronéis proprietários de terras que mandavam e desmandavam no país através do controle do café e outros gêneros para exportação, pelo controle da política local, onde ou o individuo era cliente ou inimigo e era perseguido. Hoje, 127 anos depois, seguimos a mesma lógica. Nossos políticos não atendem aos anseios da população, mandando e desmandando no país. Continuamos produzindo para exportação e parece, que a escravidão, que foi o estopim econômico para a expulsão da família Real Portuguesa do Brasil, ainda não acabou.  Somos escravos deste novo sistema, onde o chicote invisível bate e não percebemos, mas ficamos em nossa submissão etern

Centro de Memória AngloGold Ashanti (Morro Velho)

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Foto: Lilian Gomes Uma ótima dica de passeio estudantil e/ou para conhecer um pouco mais da mineração em nossa região é o Centro de Memória AngloGold Ashanti em Nova Lima. ​Inaugurado em 29 de junho de 1994, o Centro de Memória Morro Velho, agora AngloGold Ashanti, é um espaço histórico-cultural aberto ao público em geral. Tem como objetivo preservar a história e a memória da evolução tecnológica de mina subterrânea na extração de ouro, do período que corresponde ao final do século XVIII, culminando com a implantação de lavra sistemática subterrânea. Esta se deu a partir da chegada dos ingleses por meio da Saint John Del Rey Mining Company Limited, em 1834. Foto: Lilian Gomes A Casa Grande é um casarão do século XIX construído pela família do Padre Antônio Pereira de Freitas, um dos primeiros proprietários da Mina de Morro Velho. Após a chegada dos ingleses, a Casa Grande serviu de moradia aos superintendentes. Ela sempre foi um lugar especial para a empresa, não só pe

Bicicletas na Praça

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Em Raposos ainda encontramos pessoas que deixam suas bicicletas presas às árvores da Praça da Estação e dali vão trabalhar ou fazer alguma coisa na "rua" (por rua entenda-se Centro). Essa prática é bem antiga na cidade. Vem do tempo em que as "magrelas" eram a forma mais rápida e barata de locomoção do município. As "Monark" e "Caloi" estavam por toda parte. E as "garupas" quase sempre ocupadas, sejam por compras ou passageiros. Um pouquinho da Raposos do passado que felizmente ainda reluz aos nossos olhos nos dias de hoje.

Morro Velho

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Foto: Jéssica Ribeiro A história de Raposos se confunde com a deste local. Não há como falar da cidade e deixar de tocar na mineração. A Morro Velho e agora Anglo Gold Ashanti era a principal empregadora de Raposos e a economia do município girava em torno da empresa. Com o encerramento de suas operações o caos se instalou e a população teve que procurar fora o sustento de suas famílias. Hoje fica a imagem que nos faz recordar dos áureos tempos de ouro e fartura que se viveu.

Redescobrindo Raposos

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Trailer Uma viagem no tempo. Assim pode ser simploriamente definida essa obra prima produzida por Gustavo Gurgel, alunos da Escola Estadual Dr. Cícero Correa de Araújo, Rendesson Vanderlucas e outros colaboradores. Para quem ainda não conhece a história de Raposos, tem curiosidade em saber ou precisa de um refresco de memória esse documentário é obrigatório. Religiosidade, cultura, carnaval, futebol, gincanas, o a história do Cine Soaral e entretenimento em geral estão entre os temas centrais. Como se formou essa cidade e seu povo? Como eram as coisas antigamente? Por que acabou? Como podemos resgatar tudo isso? Estas perguntas norteiam quem assiste e parar antes de acabar o documentário não é tarefa fácil. O fascínio toma conta do peito e o verdadeiro raposense ou amante desta cidade tem ao seu deleite uma descrição criteriosa e cheia de vertentes que entrega de bandeja a história do município. Rico em detalhes e com relatos de quem viveu realmente na época. Embarque nesta viage

O lugar

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Foto: Diêgo César   Me lembro bem de como era passar por ali. Seguindo aquela rampa encontrávamos o subúrbio. Era o nosso modo de locomoção mais utilizado e acessível. Quase ninguém tinha tantos cruzeiros ou cruzados para andar de ônibus. Só rico.  No subúrbio tínhamos riquezas de detalhes e histórias. A cada parada uma lembrança. A cada momento um sonho perdido vinha à tona. Uma vontade que ficou em Raposos ou pra lá deveria ser levada, tomava formas dentro de cada um de nós.  A Estação Ferroviária era o começo de tudo. Ou o fim da linha. Chegando ou partindo o raposense se enxergava e se encontra ali. Ali era a passagem para o futuro de quem vivia o presente e se lembrava saudosista do passado.

Fotos raras da construção da antiga ponte

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A ponte Governador Magalhães Pinto é o ponto de encontro da cidade de Raposos. A cidade gira em torno desta passagem que praticamente divide a cidade. Todo mundo que precisa sair ou chegar à cidade precisa da ponte (exceção feita a quem mora na Água Limpa, Novo Horizonte, Vila Bela e Ponte de Ferro). O que pouca gente sabe é que a antiga ponte foi de pau-a-pique e madeira. E algumas imagens raras dessa construção você pode conferir abaixo. As mesmas foram cedidas pela amiga Bethy Simões.

Ao mestre com carinho

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Se foi um dos maiores professores da história. Ele não ganhou tal título por seu mestrado ou doutorado. Longe disso. O Professor Girafales ou meramente Professor Linguiça foi o mestre da minha infância e talvez da sua.  Aquele que dava aula para crianças com charuto nas mãos sem se preocupar com a turma do politicamente correto.  Aquele que nunca se enganava ou melhor, se enganou somente quando pensou estar enganado.  Aquele que visitava a Vila em busca sempre de uma xícara de café e de quebra tinha que aguentar seu aluno/afilhado a lhe atormentar.  Aquele que foi professor de violão e também juiz criminal.  O Professor Girafales era completo sem possivelmente ter completado nenhuma faculdade. Sua faculdade era a da vida, da alegria e do bom humor.  Bravo, bravo, bravo!!!!!!!!!!

Ficou no passado

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As ruas de Raposos pareciam pistas. Diferentemente de uma corrida, por aqui não rolavam cifras astronômicas e badalação. O lance era diversão. Entre uma ladeira e outra o carrinho de rolimã ou carrinho de guia, era o brinquedo da ostentação. Cada um customizava o seu para que ficasse "maneiro". Atualmente, já não vemos novos modelos. As crianças de hoje nem devem saber o que é isso. Esse ficou no passado, assim como ficaram os bons modos, a pureza e amor ao próximo. Todos tão necessitados agora.

Conheça a dupla Carlos Vitor e Vinicius

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O cenário sertanejo em Raposos deu um boom impressionante de uns anos para cá. Muitos nomes surgiram e ainda vem surgindo trazendo muito romantismo e moda de viola para a galera apaixonada. Uma das gratas surpresas desse cenário é a dupla Carlos Vitor e Vinicius. Carlos, natural de Raposos começou a pegar gosto pela música ao observar seu pai Otacílio tocar sanfona e rapidamente já se apresentava em calouros escolares e em barzinhos recebendo por isso bastante elogios. Vinicius (que na verdade se chama Vagner), é natural de Caeté e começou vislumbrar a música em sua vida ao ver o pai Adriano tocar violão. Não demorou muito e Vagner despontava cantando em festas ora com seu pai e em outras com seu irmão. Carlos (esquerda) e Vinicius (direita), em busca de lugar ao sol A dupla começou em 2009, quando Carlos depois de várias procuras recebeu de amigos a indicação de Vagner que prontamente aceitou o desafio. O primeiro show foi na Pizzaria Veredas, onde a troco de meia-pizza

Capela de Nossa Senhora do Rosário

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Com o escravo veio à fé e a crença em Nossa Senhora do Rosário, protetora dos negros. Esta tradição chegou a Raposos e permanece até hoje. A Capela do Rosário está localizada na parte alta da cidade. Apresenta interior despojado onde se destaca o altar-mor com retábulo. Suas características são barrocas, datadas de sua construção no século XVIII, e seu estilo é de Primeira Fase do Barroco, o Nacional Português. Na capela há uma torre sineira. Fonte: Guia Turístico Raposos - MG - Raposos, conhecer para gostar e preservar - Gestora de Turismo em 2012: Tatiana Pessoa Geckler

Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição completa 90 anos

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A Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição (Escola de Arte Musical de Raposos), completa neste próximo domingo (01/05), 90 anos. São muitas histórias e feitos realizados por e em nossa cidade. A mesma já é marca registrada de Raposos e merece todo respeito e admiração de nossa parte. Agora chegou a hora de você parte da festa da banda. Confira a programação completa das festividades e prestigie esse momento histórico: A Corporação Musical Nossa Senhora da Conceição está completando 90 anos de história e agradece a comunidade raposense, na figura de seus músicos, diretores e sócios pelos anos de caminhada e parceria, levando alegria e boa música aos diversos tipos de eventos de nossa cidade e região. Com isso, gostaríamos de convidar você e sua família para ver e ouvir a nossa banda tocar, no dia 1° de maio, na Praça da Matriz. Programação: 08:30 - Chegada das bandas convidadas e desfiles pelas ruas da cidade. 09:30 - Formação do Bandão. 10:00 - Abertur

A história da Estação Ferroviária

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A Estação Ferroviária de Raposos já foi ponto de encontro para muitas histórias da cidade, seus moradores e visitantes que por ali chegavam para conhecer a cidade. Mas por trás da construção há histórias que poucos conhecem e que vangloriam ainda a riqueza de Raposos.   ACIMA: Convite distribuído em Raposos para a recepção dos príncipes ingleses (respecivamente, futuros Eduardo VIII e Jorge VI) em 1931, quando para lá se dirigiram para ver a mineração de Morro Verde (Acervo particular).   A estação de Raposos foi inaugurada em 1891. Em 1928 e até pelo menos os anos 1960, daqui saía uma linha de bondes elétricos, da St. John Del Rey Mining Co ., com um percurso de 9,5 km que partia da plataforma da estação e a ligava à cidade de Nova Lima . Durante um bom tempo a Estação serviu de embargue e desembarque para o velho "subúrbio" que levava os trabalhadores daqui

Novos horários do Circular Raposos

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Como já deve ser do conhecimento de todos, o Circular Raposos passou a atender também o bairro Vila Bela (um antigo pedido dos moradores). Com isso a viagem passou a ser mais longa e os horários tiveram alterações. Confiram: 05:00 - 06:00 - 07:15 - 08:30 - 09:45 - 11:00 - 12:15 - 13:30 - 14:45 - 16:00 - 17:00 - 18:00 - 19:15 - 20:30 - 21:30 * todos estes horários referentes à saída do veículo da rodoviária. Foto: Daniel Oliveira

Museu Itinerante Ponto UFMG em Raposos

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Nos dias 30 e 31 de março, Raposos recebeu a visita do Museu Itinerante da UFMG. Segundo o release divulgado pelos mesmos, o Museu Itinerante Ponto UFMG é um espaço científico cultural adaptado em um caminhão estendido que possui, em seu interior, seis ambientes – sala do útero, dos sentidos, dos biomas, das cidades, do submarino e sala de projeção 3D. Além do ambiente interno, o museu também possui uma exposição externa, com mais de 40 experimentos científicos, interligando as mais diversas áreas do conhecimento.     Todos os alunos, de todas as escolas municipais, estaduais e a APAE de Raposos puderam visitar as instalações do Museu que ficou abrigado na Praça da Estação. Foi uma grande oportunidade de conhecimento e diversão para as crianças, jovens e população em geral de nossa cidade. Aguardamos ansiosos pelo retorno do Museu e já adiantamos que por mais tempo e não somente dois dias.